sábado, 17 de setembro de 2011

Carolina



Amar sem saber o que
Sem razão nem pedigree
Ela, agora, é assim
Eu, desde que nasci

Sente as flores, o vento
Pensamentos e a Lua
Sente amor, no que aflora
Tua beleza, nua e crua

E então Carol me tem
Me sabe e me provoca
Mas no fundo é assim
Como flor, não se desloca

É chaleira na tua força
Eu me acabo em cansaço
Um abraço, tua boca,
Eu prefiro estardalhaço!

Amar sem ter... idéia:
Eis meu fardo, minha sina
Se sou deus, ela ateia
Eis que insisto em Carolina.


[Júnior Leal]

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