segunda-feira, 26 de setembro de 2011
E aí pessoal, tudo certo?
Comemorando hoje 15 poemas publicados neste blog dedicado às mulheres e a ótima repercussão dos mesmos, resolvi dar uma renovada e postar sobre uma mulher que marcou história no país por sua força. Infelizmente, não muito lembrada pela história do país, tampouco com livros didáticos citando-a, achei que quem a conhece gostaria da homenagem e, quem não a conhece, gostaria de conhecer. Então segue um pouco sobre

Bertha

 

Quem já ouviu falar numa mulher chamada Bertha? Um, dois, três, quatro e cinco. Se este nome não lembra nada, é melhor ler um resumo da importância que Bertha teve na política brasileira.


Os dados são extraídos do "Dicionário Mulheres do Brasil de 1500 até a Atualidade", coordenação de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, da Jorge Zahar Editor. Também recorremos a alguns sites, principalmente o http://www.redegoverno.gov.br/mulhergoverno/ e o http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI908138-EI1377,00.html.


Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo no dia 2 de agosto de 1894 e faleceu em 1976. É filha da enfermeira inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro da medicina tropical Adolfo Lutz. 



E daí? Bertha é uma das pioneiras da luta pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres no Brasil. 

Sua luta começou em 1918, quando publicou na "Revista da Semana", do dia 14 de dezembro, uma carta denunciando o tratamento dado ao sexo feminino. Na oportunidade, Bertha propôs a formação de uma associação de mulheres. Em 1919, junto com outras mulheres, entre as quais Maria Lacerda de Moura, criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que resultou depois na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Bertha foi a segunda mulher a ingressar no serviço público brasileiro, ao ser aprovada em concurso do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Lembramos que a primeira foi Maria José Rabelo Castro Mendes, admitida em 1918 no Itamaraty.

Em 1922, Bertha representou as brasileiras na assembléia-geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos, quando foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Mas só dez anos depois o direito de voto feminino foi estabelecido por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas. Em 1936, Bertha assumiu o mandato de deputada federal na vaga deixada pelo titular, Cândido Mendes. 

 
Como parlamentar, defendeu a mudança da legislação referente ao trabalho da mulher e dos menores de idade, propondo a igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, que era de 13 horas.

extraído de: http://batalhadoras.blogspot.com/

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