quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A eternidade de uma música
Que coubesse em teus ouvidos
Como coube em teu colo

meu descanso lírico


   Um sono sem despertar
   Volta ao mundo em acordes

   Que fossem versos, passagens,
   algo que soasse forte


Como de força é que vivemos
Como da forca a escapar
O pão para manter em pé,

colo e música para amar


   Ainda sem colo, pão ou música
   Eu juro, não me entregaria

   E se no silêncio recluso,
   eu cantaria poesia.

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