domingo, 9 de outubro de 2011
Nem mesmo a noite fria
Convencera-lhe de que não
Foi pelo sim da Lua,
dona da noite.

O vento embaraçava-lhe o cabelo
junto, a maresia.

Alguns poucos olhares atentos
Pescadores inertes,
um misto de medo e desejo
no que o mar cantava

Se despiu, entrou no mar
E, como uma sereia,
dançou por entre as águas

submergiu.

N'outro ponto surgiu
Um sorriso de invejar
à plateia estreante, miragem
A si mesma,
um parto.

Nascia ali ela mulher
dona de sua vontade,
fruto de seu desejo.

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