domingo, 30 de outubro de 2011
Isabella



Como não saber
Ao ver teu instante?
Tocar tua alma
O sonho entoante
Rio de águas limpas
Desejo incessante
Fotos, teu sorriso,
Afago, flagrante
Saudade de ontem,
Medo do adiante
No que eis meu peito
Tão logo ofegante
Se sou o amanhã
Sem tempo ao minguante. 

Os vícios nos amam
Perseguem gritantes
Basta que meus olhos
Se fechem diante
De minhas lembranças
Tão esfuziantes
Para que meus medos
Se tornem farsantes
Já que todos eles
Por ti, são de antes
Tão bela de tudo
Tornastes distante
Isabella, o que fostes?
Delírio ou diamante?


Em memória da grande amiga Isabella Godinho, uma das pessoas mais belas - em todos os sentidos - que já passou por minha vida. 
"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar." (Rubem Alves)

1 comentários


  1. Meiriane Ribeiro says:

    ' Parabéns!!! Como sempre você tem o talento de usar simples palavras para traduzir sentimentos... Adoro você! Meiriane Ribeiro

    1 de novembro de 2011 às 16:37

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